segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

ASSALTO AO BANCO DO BRASIL DE MISSÃO VELHA

          A bandidagem, o crime organizado, o poder "paralelo" assim também é conhecido, tem feito de nós cidadãos Missãovelhenses, cearenses e brasileiros, reféns do medo de sair de casa, ou até mesmo, do medo de ser assaltado dentro de sua própria residência.
          Podemos tomar como exemplo a nossa cidade. Uma cidade pequena aparentemente tranquila, com pouco mais de 35 mil habitantes, já não é mais como antigamente. Todo mês é assalto à lojas, a agência dos Correios, morte, as quais nunca são desvendadas os mistérios e agora por último assalto com reféns ao Banco do Brasil de nosso município.
          Eu pergunto, cadê as autoridades responsáveis pela segurança pública? Não só da nossa Missão Velha, mas sim, a nível estadual e também federal. Preocupo mais a nível municipal, porque lógico queremos o melhor para os nossos próximos, nossos familiares e amigos, pois do jeito que as coisas se encontram não temos estimativa de melhora e sim de piorar.

          Sobre o assalto a agência do Banco do Brasil de nossa Missão velha, ocorrido hoje 23/02/2015.

          O caso teve início na noite deste domingo (22), quando por volta das 21 horas, os assaltantes invadiram a casa do gerente e o fizeram de refém juntamente com a esposa e os filhos.
          Depois de passar a noite na casa, ao amanhecer, três bandidos levaram o gerente até a agência bancária, onde a vítima foi obrigada a abrir a agência e entregar malotes contendo cerca de 200 mil reais, segundo a polícia. 
          Na fuga, ainda pela manhã, a quadrilha levou o gerente como refém. Minutos depois foi abandonado na zona rural da cidade. Até o início da tarde deste segunda-feira, a polícia não havia localizado ou prendida a quadrilha responsável pelo assalto. As buscas se concentram na região.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Dos 22 deputados federais cearenses, apenas sete disseram sim à CPI da Petrobras

          Após o prejuízo causado com a decisão da Petrobras em não dar seguimento à construção da Refinaria Premium II no Ceará, e não obstante às graves denúncias e revelações diárias sobre um colossal esquema de corrupção na estatal, a grande maioria da bancada cearense omitiu e traiu a confiança daqueles a quem devem trabalho e satisfação.
         Abaixo, em ordem alfabética, os nomes dos representantes cearenses que se posicionaram a favor da CPI e daqueles que disseram não às investigações sobre as denúncias envolvendo a Petrobras:
A favor
  1. André Figueiredo – PDT
  2. Danilo Forte – PMDB
  3. Genecias Noronha – SD
  4. Moroni Torgan – DEM
  5. Moses Rodrigues – PPS
  6. Raimundo Gomes de Matos – PSDB
  7. Vitor Valim – PMDB
 Disseram não à CPI
  1. Adail Carneiro – PHS
  2. Aníbal Gomes – PMDB
  3. Antonio Balhmann – PROS
  4. Arnon Bezerra – PTB
  5. Cabo Sabino – PR
  6. Chico Lopes – PCdoB
  7. Domingos Neto – PROS
  8. Gorete Pereira – PR
  9. José Airton Cirilo – PT
  10. José Guimarães – PT
  11. José Maria Macedo – PSL
  12. Leônidas Cristino – PROS
  13. Luizianne Lins – PT
  14. Odorico Monteiro – PT
  15. Ronaldo Martins – PRB

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Tasso volta ao Senado para compor “oposição necessária”

       
  O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) iniciou neste domingo (1º/02) seu novo mandato no Congresso Nacional, para o qual foi eleito no ano passado com mais de 2 milhões de votos da população do Ceará. Ele retorna à Casa onde atuou entre 2003 e 2011, quando representou seu estado e foi um dos principais nomes do PSDB na oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva.  Segundo Tasso, o Brasil atual precisa de uma oposição ainda mais atuante do que a da época em que ele cumpriu seu primeiro mandato no Senado.
          “Eu volto ao Senado em um momento que é bem diferente daquele de quando exerci meu primeiro mandato – diria que até o oposto”, apontou. Para o tucano, o Brasil de 2003 – quando ele iniciou sua atuação no Senado – vinha de oito anos de um governo que estruturou o país, o de Fernando Henrique Cardoso.  Tasso ressaltou que os equívocos da gestão Dilma, além da corrupção noticiada nos últimos anos, aumentam a necessidade de uma oposição vigilante.
          O senador destacou que a bancada do PSDB, com 11 senadores e 54 deputados federais, teve “um grande ganho qualitativo”. “Nós precisamos, agora, impor essa qualidade”, acrescentou. Tasso afirmou ainda que, no Senado, lutará para que o Ceará e o Nordeste voltem a obter uma posição de protagonismo. “A região precisa de mais investimentos em educação e infraestrutura”, disse.

fonte: blogdocrato.blogspot.com

Câmara elege Eduardo Cunha para desespero de Dilma

Eram 18h47 da tarde deste domingo quando o deputado Eduardo Cunha (RJ), um rebelde na governista bancada do PMDB, encerrou seu discurso na tribuna da Câmara dos Deputados sob o coro de “presidente” e forte aplauso. “Temos que nos dar o respeito para ser respeitados”, discursou o peemedebista. No fundo do plenário, um grupo de deputados da oposição comentava animadamente: “Vai ser pior do que o governo pensava”. E foi. Com 267 votos – dez a mais do que o mínimo necessário –, Cunha foi eleito presidente da Câmara, o segundo cargo na sucessão da presidente Dilma Rousseff, atrás apenas do vice-presidente da República.
O resultado surpreendeu o Palácio do Planalto, cuja contabilidade indicava que a disputa terminaria em segundo turno, quando seu candidato, Arlindo Chinaglia (PT-SP), poderia virar o jogo. O petista teve o apoio de 136 deputados, Júlio Delgado (PSB-MG) que recebeu 100 votos, e Chico Alencar, do Psol, teve 8 votos. Houve 2 votos em branco.
O resultado da eleição é sintomático para o PT. Além de não ter conseguido emplacar Chinaglia, o principal partido de sustentação do governo Dilma terminou a eleição sem nenhum cargo na Mesa Diretora da Casa. Na tentativa de angariar votos em favor de Chinaglia, os petistas abriram mão de lançar candidatos para os postos administrativos da Câmara. A sigla teria direito a indicar nomes para a 2ª vice-presidência, que cuida, por exemplo, do ressarcimento de despesas médicas de parlamentares, e a para 2ª secretaria, responsável pelos passaportes diplomáticos dos deputados.
Com uma campanha feita boca a boca, recheada de promessas corporativistas e insuflada pelo discurso de independência do Palácio do Planalto, Cunha procurou um a um os parlamentares e cortejou na véspera da eleição os 198 novatos que desembarcaram em Brasília. Segundo aliados, não dormiu de sábado para domingo – mas não se trata de ansiedade, e sim de telefonemas e conversas que vararam a madrugada. Após a vitória, houve queima de fogos na frente do Congresso. “Em nenhum momento falamos que seríamos oposição e não seremos. O governo sempre terá legitimidade, mas houve uma tentativa de ingerência do Poder Executivo e o Parlamento soube reagir. Não temos que fazer disso uma batalha nem qualquer tipo de sequela”, afirmou, depois de eleito.

fonte: vejaonline