domingo, 10 de julho de 2016

CAGECE ADIA PLANO DE RACIONAMENTO DE ÁGUA PARA O FIM DE JULHO

O plano de racionamento de água para Fortaleza e municípios atendidos pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) só deverá ser concluído na segunda quinzena de julho, de acordo com comunicado divulgado nesta quarta-feira (29) pela companhia. O plano tem o objetivo de reduzir em 20%  o consumo de água tratada em decorrência da crise hídrica por que passa o Ceará.
“Nós estamos pensando em deixar uma pressão menor na rede, com uma vazão menor em determinada região e uma maior em outra. A região com vazão maior vai ter 100% e na outra vamos ter água na rede, mas não com pressão tão alta. Com isso, vamos atender todas as condicionantes da regulação onde a água vai conseguir chegar na caixa d’água de cada cliente”, explica o presidente da Cagece, Neuri Freitas.
A elaboração do plano, segundo a Cagece, envolve cálculos hidráulicos e a setorização da rede da cidade. Após a conclusão, o documento será enviado para as duas agências reguladores, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce) e Autarquia de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental (AcFor).
De acordo com o secretário de Recursos Hídricos do Ceará, Francisco Teixeira, o objetivo é reduzir a demanda e a oferta de água na Grande Fortaleza em 20%.
“A nossa intenção é implementar esse plano para economizar água e entrarmos em março [de 2017] ainda com alguma água, para que se as chuvas retardarem nós termos alguma água ainga armazenada. A idfeia é chegar com o açude Castanhão e com o açude Orós com, pelo menos 400 minhões de m³, somando os dois”, diz.
Tarifa de Contingência
A manutenção da tarifa de contingência também é defendida pelo presidente da Cagece. “Entendo que sim, acho que temos que manter. Se não conseguirmos isso, você vai deixar todo mundo livre para de repente, num momento que tiver água, poder consumir ao extremo, armazenar ao extremo, e isso vai dificultar, em virtude de uma possível redução na oferta”, argumenta.
A tarifa de contingência estipula aplicação de percentual de 120% sobre as tarifas de clientes que ultrapassem 90% do consumo médio de outubro de 2014 a setembro de 2015. Por exemplo, uma pessoa que consome, em média, 12 metros cúbicos de água por mês, terá como meta consumir 10 metros cúbicos  por mês.
Se não conseguir economizar, esses dois metros cúbicos de água serão faturados com sobrepreço de 120% da tarifa normal.  A nova tarifa será acompanhada do aumento da conta de água, que vai ficar 12,9% mais cara, de forma não linear para todas as categorias e faixas de consumo.
fonte: okariri.com

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